segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Análise Discográfica

Atualmente estou levando 4 CDs no meu carro. Sim, da mesma forma em que relutei para me desfazer do meu toca-fitas, resisto em abandonar meu CD Player e escutar MP3 no carro. Então, vamos a análise das 4 obras que tenho escutado.

Pearl Jam - Binaural


O sexto álbum de estúdio da banda é definitivamente o pior que eu já ouvi... desta banda Não se salva uma só música, inclusive a de trabalho Nothing As It Seems. Mesmo os caras sendo dinossauros do Rock e tocando muito bem, a pegada do álbum parece a de um CD demo de uma banda de hard rock iniciante. Todas as músicas parecem praticamente iguais.

Red Hot Chili Peppers - Greatest Hits


É a minha banda preferida e sempre desejei que eles fizessem um Greatest Hits. Entretanto, como bom fã que sou, acredito que eu teria feito uma melhor seleção das músicas. Eu não incluiria chatices como Universally Speaking ou músicas fracas como Road Trippin. Para representar o álbum One Hot Minute eu trocaria My Friends por Aeroplane. Representaria melhor também o antológico álbum Mother's Milk, além dos 3 primeiros discos que foram completamente esquecidos por essa compilação.

Alanis Morissette - Jagged Little Pill


Esse álbum é simplesmente espetacular. É uma daquelas obras que dá pra ouvir de cabo a rabo sem passar por nenhuma música ruim. Depois desse álbum, Alanis nunca mais conseguiu atingir tamanha excelência. Pelo contrário, decaiu vertiginosamente. Destaque para a ótima Hand in My Pocket, que foi composta de última hora e se tornou um dos maiores hits do álbum, e You Oughta Know, que conta com o baixo de Flea e a guitarra de Dave Navarro, que na época também era do Red Hot Chili Peppers.

Pink Floyd - Dark Side of the Moon


Este é um dos álbuns mais maravilhosos de todos os tempos. Uma obra completa, a começar pela capa, que se tornou uma das mais clássicas. Com simplicidade diz muita coisa. O disco pode ser ouvido de várias formas. Separadamente, possui ótimas faixas. Na íntegra, é uma viagem, uma história, uma experiência para ser vivida. O baixo de Roger Waters é o melhor feijão com arroz que existe. Ninguém segue o bumbo como ele. A guitarra e o teclado (ou seja lá o que for aquilo) dão o tom psicodélico. E a bateria... bom, não dá nem pra saber quando é bateria, quando é teclado, quando é sintetizador... fica tudo um mix de sensações. Não bastasse a qualidade da obra por si só, ainda é possível escutá-la sincronizada ao filme O mágico de Oz, porque as músicas se encaixam perfeitamente no enredo, ora como trilha sonora, ora como sonoplastia. Sensacional.

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