quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um tapa na cara da democracia

O video acima mostra parte da campanha eleitoral de um artista do qual sou fã. Muitos protestam contra a candidatura de Tiririca. Não eu. Apoio. Acho que a democracia deve estar aberta a todos, não apenas a advogados, médicos e administradores da TFP, mas também a comediantes, atrizes pornô, etc. A debochada campanha de Tiririca é uma crítica ferrenha e refinada ao próprio sistema eleitoral. Mas alguns dizem que Tiririca não tem preparo para exercer a função de deputado federal. Por quê? Só por que ele não é advogado, médico, administrador? Mas e a carreira dele que ele administra há uns 15 anos desde que lançou o hit Florentina? Não é todo mundo que consegue se manter na mídia por tão longo período de tempo. No mínimo esse palhaço é um empreendedor de sucesso, tal qual qualquer outro tipo de empresário. Por que um cara capaz de gerir uma carreira artística tão bem sucedida não seria capaz de exercer a função de deputado? Daí as pessoas dizem que ele não tem experiência com política. Bom, se não elegermos gente sem experiência, não teremos a renovação do plantel. Pra tirar o Sarneys da vida de lá, temos que votar em caras novas. Da mesma forma, é ridículo empresas que pedem experiência para a contratação de estagiários. Bom, vou ficando por aqui com o bordão da campanha que na minha opinião é a melhor que já vi nos últimos tempos: Pior do que tá não fica. Vote Tiririca.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aniversário do Capitão Planeta


Hoje o Capitão Planeta comemora 20 anos de existência. No dia 15 de setembro de 1990 era transmitido pela primeira vez o desenho animado onde 5 jovens, juntando o poder de seus anéis, invocavam o Capitão Planeta. Meio gay, não? Mas simplesmente um clássico. No Brasil, a primeira transmissão foi em 1993 no Programa TV Colosso. Confesso que na época não me agradava muito, mas hoje reconheço que a obra apresenta muitos conceitos bacanas, a começar por uma mentalidade levemente a frente de seu tempo, mas não tão a frente para alcançar 2010. Destaque para os personagens de diversas etnias e para os mullets do Capitão Planeta.

Uma outra curiosidade é que hoje a escritora Agatha Christie faria 120 anos. Logo, Capitão Planeta nasceu no centenáio da escritora. Eu sei que essa é uma informação completamente inútil, mas tudo bem.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desespero ou mau gosto?


A lastimável campanha do candidato tucano José Serra à presidência é a maior aliada a sua falta de carisma para explicar a sua vertiginosa queda nas pesquisas, que apontam uma intensa migração de intenção de votos à candidata Dilma, do PT. As propagandas demonstram uma falta de amor próprio, não sei se do partido como entidade ou do candidato, como figura pública e pessoa. Acho que como tudo. Em um jingle que não ficou muito tempo, era possível ouvir a frase "Dilma sem o Lula, nem de brincadeira". Isso demonstra que os tucanos, mesmo já tendo criticado tanto o barbudo, já o aceitam como um bom presidente, visto que não podem ir contra a imensa aprovação por parte da população, e então resolvem atacar Dilma, sua iminente sucessora. Aí caem em contradição. Em um novo jingle, dizem "Eu tenho pena de quem não percebeu que votar na Dilma é votar no Zé Dirceu". De maneira desrespeitosa, a propaganda tenta reconquistar a porcentagem de intenção de votos que José Serra perdeu pra Dilma chamando essas pessoas de burras e ainda demonstrando pena por isso. Existe um preconceito em achar que aqueles que votam no PT são burros. Da mesma forma, é normal achar que quem vota no PSDB é canalha. Afinal, democracia pra quê? Bom, isto é apenas uma breve análise de um ponto específico de um marketing eleitoral tosco. Até Marcelo Dourado, vencedor do último BBB, disse que não contrataria o marketeiro de José Serra nem para vender seu PlayStation 2. Vale lembrar que Luíz González é o marketeiro e Xico Graziano o coordenador da campanha. Parece que a parceria não funcionou, hein?

domingo, 5 de setembro de 2010

O estranho poder das vinhetas.

Não sei explicar o porquê, mas a chamada da nova novela das 6 da Rede Globo me dá agonia. A junção das músicas, a mais calminha e a mais rockzinha me dão quase uma náusea, quase como a que o personagem de Malcom MacDowell no filme Laranja Mecânica sentia ao ouvir a Nona Sinfonia de Beethoven. Nâo sei porque isso acontece. Só sei que a vinheta me causa muito mal estar, de forma que a minha primeira impressão da novela já é péssima. Será que mais alguém sente isso?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre o dia de hoje (3 de setembro)


Hoje parece mais uma sexta feita como qualquer outra que antecede a um feriado, onde nem todos emendam. Mas há exatamente um ano era enterrado, em uma cerimônia que mais parecia um show, o corpo do astro Michael Jackson depois de mais de 2 meses que ele morreu. Neste dia aniversariava o cacique Juruna e faz aninhos tambémPaulo Maluf. Também é o dia que em 2001 morreu a atriz vietnamita que interpretava a Power Ranger amarela. E por fim, hoje é dia do biólogo, entre outras coisas. Biólogos são uma praga que infestam o local onde trabalho. Alguns até são bacanas, outros nem tanto. Mas... como tudo na vida, ? Todo dia é dia de algo ou alguém, seja bom ou mal, seja controverso ou unânime. Todo dia é dia.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Matrix (ou O Vingador do Futuro)


As minhas férias na Bolívia e Peru pareceram uma viagem a uma realidade alternativa, um mundo paralelo onde tudo é diferente daquilo que conhecemos. Fui transportado de uma rotina cotidiana para uma aventura inusitada onde realizei feitos que provavelmente seriam impossíveis se eu estivesse me sentindo em casa. Estar fora te deixa alerta. Mas ao retornar, voltei a sentir a anestesia da minha casa, do meu carro que mais parecia um videogame onde passo a dirigir como se estivesse dopado com a percepção alterada. Qual será a realidade e qual será a ilusão? Retomo a rotina de chegar em casa e ser recebido por minha cachorra, mas ela já é falecida. Se fosse sonho ou ilusão, ela deveria estar lá. Ou será que os sonhos são tão cruéis quanto a realidade? O tempo que estive fora, as mudanças no ambiente que deixei pra trás chegaram ao nível de revoluções e agora tento embarcar neste trem em movimento pronto para descarrilhar. Se ocorrer um acidente com o trem virtual, morrerei de verdade?