quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sepse, ou Septicemia


Até a semana passada eu nunca tinha ouvido falar da Sepse, ou se tinha, a informação já tinha sido deletada da minha mente. O termo septicemia soava familiar, de forma que era só eu fazer um backup no meu hard drive.

Deu nos noticiários a morte da modelo Mariana Bridi, vítima dessa doença desconhecida e que até mesmo os médicos têm dificuldade de diagnosticar. Hoje eu li no jornal que a nutricionista Aline Winkler Borges também teve problemas com essa estranha doença infecciosa que, agravada pela diabetes, resultou na amputação das pontas dos dedos das mãos e dos pés da moça.

O estranho é que isso não parece ser doença do século XXI. Me lembra doenças antigas, da época onde ainda não se conheciam os antibióticos. Tipo a lepra, que aparecia em filmes como Ben-Hur. Também me lembro dela em Papillon e Diários de Motocicleta. Mas vamos a uma explicação do Wikipedia pra ver se conseguimos entender do que se trata a doença:

A septicemia ou sepse (do grego Σήψις, septikós, que causa putrefação + haíma, sangue) é uma infecção geral grave do organismo por germes patogênicos.

A septicemia pode se desenvolver a partir de qualquer infecção sistêmica grave. A grande maioria dos germes responsáveis pela sepsis causada na comunidade são bactérias, oriundas das infecções como: pneumonia comunitária adquirida, infecção alta do trato urinário ou meningite. Em caso de pacientes hospitalizados, as causas bacterianas mais comuns são pneumonia por aspiração, pneumonia associada à respirador, infecção de sutura e abcessos.

Antigamente, as septicemias eram quase sempre fatais. A descoberta dos antibióticos modernos permitiu o combate plausível de forma eficaz dessas infecções malígnas, que continuam, no entanto, muito perigosas em organismos enfraquecidos, debilitados ou no caso de defesas imunitárias insuficientes.

A septicemia é a designação para o conjunto de manifestações patológicas devidas a invasão, por via sanguínea, do organismo por germes patogénicos provenientes de um foco infeccioso. Obs: O termo "septicemia" tem sido substiuído por "sepse ou sepsis", como recomendação da maioria dos autores/infectologistas, isto porque a prioridade tem sido dada à versão dos termos em inglês. Entretanto, a palavra septicemia é tradicionalmente adotada na medicina brasileira.


Hum... a explicação do Wikipedia ajudou em algo? Deu pra entender? Ou só causou fadiga nos olhos e mentes dos leitores?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ler pra não emburrecer (Parte 2)

Já tem algum tempo que estou para escrever algo sobre o meu xará Paulo Coelho e o post de ontem foi extremamente propício, pois o escritor foi citado em um dos comentários.

Muita gente fala mal de Paulo Coelho, o escritor brasileiro mais lido no mundo e o autor traduzido em mais línguas. Geralmente mal visto no meio intelectual, não se pode negar que ele é um fenômeno. Dizem que quando um escritor faz mais sucesso fora do país do que dentro, é porque o tradutor é melhor escritor que o original, mas não creio que isso se aplique a Paulo Coelho. Não digo que Paulo Coelho é o melhor dos escritores, mas não se pode dizer que ele não é bom. Mais do que isso, é um grande marketeiro e empreendedor. O mesmo poderíamos dizer sobre Pelé. Não é todo mundo que concorda que ele é o melhor de todos os jogadores na história, ele apenas teve a melhor propaganda. Mas jamais diria que ele não foi um jogador excepcional.

Eu nunca tinha lido Paulo Coelho até o final do ano passado e por isso me recusava a falar bem ou mal dele. Para poder opinar, li o best-seller "O Alquimista", que segundo as más línguas, fez o autor transformar merda em ouro. Terminei de ler e achei um livro levíssimo e agradável. Pensamentos profundos, mas nem tanto. Lições de vida e espiritualidade. Talvez um livro de auto-ajuda romanceado. Escrito de uma forma democrática, onde qualquer pessoa possa entender. O único ponto negativo que vi na obra é que ele é muito repetitivo. Paulo Coelho repete determinados conceitos até a exaustão, como se estivesse ensinando comandos a um cão.

Mas no balanço geral, o resultado da experiência foi positivo e ainda não entendo porque ele é tão adorado por uns e tão odiado por outros. Talvez por ter realizado o incrível feito de se tornar milionário com literatura? De conseguir o sucesso ainda em vida? De ter feito parceria com Raul Seixas? Enfim. Creio que devemos ter mais dedos ao criticar alguém que produz literatura, afinal ninguém lê. E precisamos de autores que estimulem a iniciação literária, o que não pode ser feito através de um Dostoiévisky. Paulo Coelho está cumpindo seu papel. Imagina só se em vez de escrever ele estivesse compondo letras e melodias de funk pancadão?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ler pra não emburrecer


A leitura é uma atividade que eu pratico pra ficar menos burro. Tudo bem que muitas vezes ler jornal ou determinados livros pode causar o efeito contrário nos guiando em direções não muito favoráveis ao desenvolvimento intelectual. Mas se exercitarmos nossa capacidade crítica, a leitura sempre será algo enriquecedor.

A leitura do meu primeiro livro de 2009 foi concluída na última sexta-feira. A Arte de Correr na Chuva, de Garth Stein é um romance narrado pelo cachorro Enzo, que conta a vida de seu dono, um piloto de corridas que tenta fazer deslanchar sua carreira e resolver seus problemas pessoais, familiares e judiciais. Apesar do autor ser um americano, não é um livro boboca. Pelo contrário, é uma obra extremamente sensível e envolvente. É o primeiro livro da minha vida que me fez chorar... será que estou ficando velho? Bom... Estou ficando menos jovem... e menos burro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

São Pedro Doidão


Será o Apocalipse? Será o fim dos tempos? O fato é que São Pedro tem trabalhado mais do que o comum e por isso tem chovido à beça. Alaga aqui, alaga ali. Santa Catarina sofreu ano passado. Até quando estive em Cuiabá vi bastante chuva. Mas e aqui em Sampa? A terra da Garoa precisa mudar esse título. Talvez Terra do Toró seja mais adequado. Me faz recordar a última campanha para prefeito da cidade, onde o fofuxo Kassab, então candidato à reeleição, usou as enchentes como uma marca registrada do governo de Marta. Pois é. Mordeu a língua. Todo dia tá tendo enchentes em São Paulo. E o que fazer agora Sr. Prefeito? Destampar o ralo? Acho que agora só basta ouvir o Maluf falando: "Eu gonsdrui o bizinão dizo, o bizinão daguilo"...

domingo, 25 de janeiro de 2009

Existencial


O existencialismo, a grosso modo, diz que somos responsáveis por tudo o que nos acontece. Nós escolhemos o caminho a seguir. Se acertamos, é nosso mérito. Se erramos, nossa culpa.

A crise existencial ocorre nom momento em que temos que fazer alguma escolha e não sabemos como proceder, pois o ato de optar exige uma concessão. É a tal da sinuca de bico.

Folheando o jornal esses dias tive a confirmação de que crise existencial não é apenas coisa de pessoas, indivíduos. No dia 22 de fevereiro teremos a cerimônia de premiação do Oscar e nesta mesma noite será domingo de Carnaval. Grande coisa. Quem entra em crise com isso? A Rede Globo de Televisão. Curioso, ? Até a Rede Globo tem crise existencial. Eis a sinuca de bico: o que transmitir? Transmitir um em detrimento de outro? Transmitir simultaneamente? Transmitir o que dá mais audiência em grana? Enfim... a Globo transmitirá o Carnaval e provavelmente, os premiados ao Oscar serão anunciados durante os desfiles. Mas é interessante ver que crise existencial não é coisa de adolescente, mas problema de gente grande.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Oscar


O título deste post não se refere ao inesquecível jogador de basquete Oscar Schmidt, nem àqueles peixinhos que algumas pessoas têm no aquário. Estou falando daquela cerimônia de premiação promovida pela academia de cinema americano, ou seja lá como ela se chama.

Fiquei vendo os indicados... e vi que o filme mais indicado foi o filme O curioso caso de Benjamin Button: 13 indicações pra esse lixo. É um filme bonito, cheiroso, colorido. Mas é um cocô. Não adianta pintar o cocô de dourado. Mesmo o melhor pintor poderá fazer com que ele pareça uma estatueta de ouro... mas ainda será um cocô. Enfim, Benjamyn Button não é de todo ruim... mas não passa de uma grande perda de tempo e de recursos para contar uma história onde não acontece nada. O protagonista não busca nada. Em nenhum momento nos surpreendemos. Mas enfim... o Oscar não é algo que determine se a obra ou o profissional é bom ou ruim. É tudo politicagem mesmo.


Por outro lado, fiquei feliz do novo filme do Batman ter ficado de fora do hall de indicados a melhor filme. Quase fui linchado ao criticar o cavaleiro das trevas, mas me sinto no direito. Sou leitor assíduo de Batman há 15 anos, apaixonado por filmes de heróis e quadrinhos, além de ator e crítico pentelho. E tipo, o novo filme do Batman pode ser qualquer coisa... menos Batman. Se fosse o Bruce Willis ali, atuando como o policial Mclane, eu até aceitaria.~Porque tava mais parecendo um Duro de Matar do que um Batman pela questão estética. Enfim, eu sei que o Oscar não tem credibilidade, na minha opinião... mas mesmo assim O Cavaleiro das Trevas não merecia a indicação. Para quem quer me linchar, espere um pouco que ainda não falei de Heath Ledger. O cara foi ovacionado por uma interpretação que na minha opinião foi medíocre. Aaron Eckhart fez melhor como Duas-Caras. Mas aí, porque o cara morreu, recebe uma indicação póstuma a melhor ator coadjuvante. Falam que ele ficou 1 mês trancado em um quarto de hotel criando trejeitos para o personagem. Na minha terra isso tem outro nome. Bom, morreu, né? Cada um é responsável por seus atos.

E Wall-e? Aquela maravilha? Não foi indicado a melhor filme. Continuou rebaixado à subcategoria "Filme de Animação". Menos importante. Simplesmente o melhor filme que vi ano passado. Sensacional, ousado, pós-moderno... eu poderia ficar elogiando essa obra por horas, discorrer sobre sua estética, seu roteiro, sua contextualização, seu pioneirismo. Mas prefiro falar mal do trabalho de Heath Ledger. Não foi ruim... foi mediano.

Pronto... podem começar a me xingar, Bat-bobos.

A Morte da Tradição, Família e Propriedade


Estava folheando o jornal em busca de algo interessante para postar. Estava quase desistindo quando encontrei a coluna de óbitos. O obituário escrito por Estêvão Bertoni me chamou a atenção. Contava um pouquinho da vida de Luiz Nazareno Teixeira de Assumpção Filho (1931-2009) que morreu na última sexta aos 77 anos. Luiz foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade e também a presidiu. Ultraconservador de família tradicional, de linhagem aristocrática, defendia a resistência às reformas socializantes e em 2002 chegou a enviar uma carta à Lula e Serra, então candidatos à presidência do país, se dizendo apreensivo quanto à "implantação de políticas que atentem contra a lei de Deus".

Bom... como manda a tradição, teve seu enterro cristão.
Quanto aos outros itens da TFP, Luiz não deixou filhos...

Que Deus o abençoe.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Como fazer sabão com óleo de cozinha


Jogar óleo fora é prejudicial ao meio ambiente. Vamos aprender a fazer sabão em casa.

Você precisará de uma caldeira, pode ser uma panela grande e um fogão caseiro. Em seguida será necessário uma vasilha para o descanso do sabão. A embalagem pode ser com papel filme e dentro coloque um pequeno pedaço de papel com seus dados e informações que orientem o usuário sobre o sabão reciclado e a importância de não se jogar fora o óleo de cozinha, assim, o produto se tornará um material de divulgação. Vamos às diferentes receitas:


Receita 1

- 1 kg de soda cáustica (NaOH);

- 2 Litros de água;

- 4 Litros de óleo de frituras;

- 1 Litro de álcool;

- 5 ml óleo essencial;

- elementos decorativos, como ervas aromáticas (camomila), especiarias (cravo, canela), flores secas, conchas:

- balde:

- colher de pau;

- caixote de madeira forrado com um pano limpo ou formas de silicone, acetato ou recipiente plástico.


Coloque no balde, 1kg de soda cáustica e 2 litros de água quente.
Misture com uma colher de pau até diluir totalmente.
Junte 4 litros de óleo de frituras.
Continue mexendo com a colher de pau, durante cerca de 20 minutos.
Acrescente 1 L de álcool, óleo essencial e elementos decorativos adicionais a gosto.
Misture tudo até se obter a consistência de pasta.
Despeje esta mistura num caixote de madeira forrado com um pano limpo ou nas formas pretendidas.
Acomode a pasta no caixote.
Deixe secar totalmente e corte os pedaços de sabão no tamanho desejado.
Embrulhe o sabão no papel-filme.


Receita 2

- 5 litros de óleo de cozinha usado;

- 2 litros de água;

- 200 mililitros de amaciante;

- 1 quilo de soda cáustica em escama;
Preparo:

Coloque a soda em escamas no fundo de um balde cuidadosamente.
Coloque, com cuidado, a água fervendo.
Mexa até diluir todas as escamas da soda.
Adicione o óleo e mexa. Adicione o amaciante e mexa novamente.
Jogue a mistura numa fôrma e espere secar.
Corte o sabão em barras.

ATENÇÃO: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele.
O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.
Mantenha uma distância segura quando efetuar a mistura de água com a soda cáustica e utilize protetores para olhos e máscara para nariz e boca, pois o vapor resultante dessa mistura é muito forte.

Recomendações: Não utilize óleo da fritura de peixes e frutos do mar.Coe o óleo para separar as impurezas.
Seja você também um ser humano sustentável. Recicle, consuma com consciência, cuide da sua casa maior - o planeta Terra.


Fonte: Jornal "Meio Ambiente e Animais" - Ano IV, número 17, setembro de 2007. Página 6.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Velhas Novidades Televisivas de Janeiro

O mês de Janeiro de 2009 marca o encerramento do fenômeno A Favorita e sua substituição por Caminho das Índias. Mais uma vez, Glória Perez insiste em retratar a interação de povos diferentes, acentuando incompatibilidades culturais e barreiras a serem derrubadas em busca de um grande amor. Confesso que o começo dessa novela me encantou. É interessante ver aquele visual colorido, exótico e belo da Índia e poder aprender um pouco mais sobre essa cultura. Entretanto, já sei que isso vai durar apenas alguns episódios. Depois da estréia, tudo passa a ser PROJAC e picuinhas de novela. Mas uma coisa que me chamou a atenção é que na novela tem um monte de indianos que não parecem indianos. Juliana Paes é uma exceção, assim como Cléo Pires, André Gonçalves e Flávio Migliaccio. Enfim, a história parece ser a mesma de sempre. Quase posso ver a Eliane Giardini gritando: "Radija" em O Clone. Ufa. Pelo menos nos livramos de Murilo Benício desta vez.



Outra coisa que tá começando neste Janeiro é o BBB. O Big Brother Brasil de 2009 completou sua primeira semana com um paredão que eliminou a Miss Pernambuco. No começo não sabemos ainda quem é quem. Então, diferente de novelas da Glória Perez, o BBB não é interessante no começo, mas só depois. Inversamente proporcional, vejam só que acontecerá com a novela. Mas enfim, saiu uma gostosa, mas ficou outra mais gostosa na casa. Por que será que não saiu o homem? Porque é mulher que vota em BBB.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Presidente Café com Leite

Hoje é o dia da posse de Barack Husseim Obama. É... com esse nome e sendo negão, o cara já deu muito o que falar. Chegou até a parafrasear o Lula dizendo que "A esperança venceu o medo".

Mas por que me refiro a ele como presidente Café com Leite? Será alguma referência à um período de nossa República onde alternavam no poder presidentes de São Paulo e Minas Gerais? Não, não... ele é Café com Leite por dois motivos: o primeiro, é porque ele não é negro. É mulato. É misturado. E isso é muito mais bonito, mais agregador. Mostra que ele não é 100% negro, mas um pouquinho negro, um pouquinho branco, um pouquinho índio, um pouquinho oriental... ele é 100% todos. 100% humano.

Mas será mesmo? Será que o primeiro Presidente Negro dos EUA é 100% todos? Humano? Ou será que ela vai adotar uma política 100% branca. Aquela velha conhecida.

É por isso também que chamo ele de Café com Leite. Eis o segundo motivo. Acredito, infelizmente, que ele não vá fazer nada de diferente. Ele pode ser negro com nome de árabe. Mas não o vejo trabalhando pelas minorias. Sigo vendo Nova Orleans alagada e o Oriente Médio bombardeado. Acredito que será assim, mas torço esperançosamente para que eu esteja errado.

Video Clip do Pantanal Matogrossense

A última madrugada eu passei editando este humilde video clipe com as imagens que gravei quando estava no Pantanal. Foram 3 horas de trabalho árduo cortando e editando imagens e sons, fuçando e descobrindo funcionalidades do programa de edição que utilizei... e eis o resultado:


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Renascer em Asterix


O Império Romano já tinha dominado quase tudo, menos uma aldeia da Gália onde vivia Asterix. Este gaulês tinha uma força descomunal ao beber uma poção mágica preparada pelo mago Panoramix. Junto com seu companheiro Obelix, que caíra na poção quando bebê se tornando forte mesmo sem bebê-la, Asterix conseguia repelir todos os ataques romanos. Os gauleses eram invencíveis. Temiam apenas uma coisa: que os céus caíssem sobre suas cabeças.


Ontem uma tragédia ocorreu em São Paulo. O teto da Igreja Renascer em Cristo caiu, deixando muitos feridos e matando 9 pessoas. Um acontecimento muito triste. Na imprensa já foram apresentadas aquelas informações controversas: o representante da igreja falando que tudo lá estava autorizado, fiscalizado e sacralizado pelos órgãos públicos responsáveis para liberar construções, reformas e funcionamento de imóveis. Do outro lado, uma promotora (ou alguém agindo como tal) dizendo que havia algumas irregularidades (não com essas palavras). Na minha cabeça a indagação: suborno? Não sei. O fato é que essa é uma igreja que tem muito dinheiro. É triste pessoas morrendo sob uma estrutura milionária que não deixa de funcionar mesmo quando seus donos estão respondendo a um processo em prisão domiciliar (ou algo semelhante) nos EUA e um dos melhores jogadores do mundo doa 10% de seu salário milionário pra eles... porra... esse prédio não podia cair. Aliás, foi lá que o Kaká se casou. Imagina se tivesse caído no casamento dele? A tragédia seria maior? Ele é um fiel mais abençoado porque seu dízimo é maior? Enfim, o que mais me dá raiva é que há muito dinheiro no lance, os donos estão lá presos nos EUA (ou seja, boa coisa não são) e como sempre, quem paga o pato são os pobrezinhos. Não sei se seria o caso de lançar uma piadinha de humor negro agora... mas vou fazê-la... Imagino que o pastor tenha dito algo do tipo: "Se esta não é uma instituição idônea, que o teto caia sobre a minha cabeça". Caiu. E como sempre, vão procurar culpados. E quem pagar mais, se inocenta.


Ah gauleses... nobres gauleses... Acho que a poção de Panoramix não funcionaria nos dias de hoje. A moeda é outra.

Janeiro no cinema

O ano acabou de começar e fui ao cinema duas vezes neste mês de Janeiro. A primeira foi domingo passado, e a segunda foi este domingo agora. Normalmente vou a um cinema que está sempre vazio por ser um pouco afastado da badalação, mas parece que as férias escolares, ou algum outro motivo que desconheço, fez com que aparentemente todos descobrissem esse meu refúgio "cinelósfico" e lotassem as salas. Espero que seja só por enquanto. Odeio cinema lotado, filas para comprar, não conseguir escolher lugares bons, ter cabeças na minha frente e ainda ter que ouvir o zumzumzum as pessoas que não têm respeito e acham natural papear durante a exibição. Apesar da lotação, pude assistir aos filmes confortavelmente e sem interrupções desagradáveis, exceto as idas ao banheiro ocasionadas pela ingestão do refrigerante de um litro, necessário para aplacar a sede proporcionada por uma pipoca tamanho família. Mas vamos à critica:


O dia em que a Terra Parou.
Este é a refilmagem de um clássico que sempre passa na televisão de madrugada, mas infelizmente nunca consegui assistir inteiro para ter um parâmetro de comparação. Quanto ao novo, posso dizer que o filme, enquanto assistimos, parece caminhar no rumo certo. Uma história de ficção científica com pontos de criatividade no enredo em harmonia com as novas tecnologias que nos proporcionam belos efeitos especiais, além de uma contextualização interessante com a conhecida política contemporânea dos EUA e discussões sobre sustentabilidade e ecologia. Enfim, parece que tudo está indo na direção certa e que teremos um grande clássico. Mas de repente, o filme acaba. E nos deixa apenas com uma lição "não destruamos o planeta" como moral.


O curioso caso de Benjamin Button.
Uma idéia extremamente interessante. O filme conta a história de um homem que nasce velhinho e vai rejuvenescendo ao passar do tempo. A história é muito bem contada, com trilha sonora tocante e muito bem sintonizada com lições de moral emocionantes. Mas parece que não há mot. Não há início meio e fim. Há apenas uma situação que não muda. Totalmente previsível. O herói não busca nada. Não há batalha, não há objetivo. Há uma passividade previsível que faz com que o filme, apesar de lindo, seja vazio. Muita forma, muitas cores... mas nenhum conteúdo. Aparentemente é uma obra de arte diferenciada, mas incapaz de transformar o espectador.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Quero mais shows na televisão

A minha infância e pré-adolescência foram marcadas por shows na televisão. Não me lembro muito bem, mas eventos como o Rock in Rio ou o Hollywood Rock eram transmitidos na TV e me lembro de assistir bandas como o Aerosmith, Nirvana e o Red Hot Chili Peppers. Bandas que naquela época nada diziam pra mim, mas 2 ou 3 anos depois, na minha adolescência, entrariam no hall das minhas favoritas. Mas infelizmente, a partir daí, parece que a televisão se fechou para os shows. Não sei o porquê. Afinal, ninguém deixa de ir em show porque vai passar na TV, assim como ninguém deixa de ir ao estádio de futebol quando o jogo é transmitido.

Felizmente, pouco a pouco, parece que os shows estão voltando à telinha e hoje pude prestigiar a apresentação de Sir Elton John, ora pela Rede Globo, ora pelo Multishow, que na verdade são a mesma coisa. A Globo fez suas edições e colocou legendas para que as pessoas entendessem as letras. No Multishow, tivemos que exercitar o nosso listening, para quem se lembra das aulas de inglês.

Enfim, Elton John mostrou que mesmo sendo um sexagenário e não alcançando mais os agudinhos de sua juventude, ainda canta muito. Com um visual mais comportado do que aquele que nos acostumamos durante os anos de sua carreira, o Sir foi acompanhado por alguns senhores, com destaque para o guitarrista que não conseguia tocar duas músicas seguidas com o mesmo instrumento. Cheguei a ver algo como uma Flying V, uma Stratocaster vermelha, uma Les Paul preta, um violão, um bandolim, uma guitarra de dois braços branca e se a minha cabeça já não está embaralhada com tanta guitarra, acho que também tinha uma de dois braços vermelha. Ah... eu adoro esse tipo de excentricidades...

Conclusão: até que a edições não me pareceram ruins, sendo que assisti Globo e Multishow ao mesmo tempo. Mas creio que a do Multishow foi melhor, pois teve menos cortes.
Na foto, Elton John faz uma acrobacia durante o show em São Paulo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Último capítulo de A Favorita

Hoje vai passar o tão esperado último capítulo da novela A Favorita. Como não poderia ser diferente, hoje a vilã Flora ou morre ou vai passar o resto dos dias na prisão. Ainda há a alternativa do hospício... a redenção já não tem nenhuma possibilidade. Enfim, nada mais que previsível. Mas o mais interessante de tudo é que dediquei meu primeiro desenho utilizando Tablet e Ms Paint para o final da novela. Vejam só o que saiu...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Minha primeira experiência com animação

Minha primeira experiência com animação já tem mais ou menos um ano e meio de idade. Sim, foi feita em 2007 como trabalho (voluntário) de uma oficina que fiz sobre trilha sonora, ou algo parecido. Me juntei a um amigo lisérgico e olha o que saiu foi essa piração aí trabalhada sobre um clássico texto de Bertold Brecht (Não confundam com o Bertoldo Brecha da Escolinha do Professor Raimundo):

Gambit e Flora

Em primeiro lugar, não sei explicar o porquê das cores da minha montagem terem sido alteradas, assim como já ocorreu com um desenho de um post anterior.

Em segundo lugar, vou falar do Gambit. Tem gente que gosta dele. Tem gente que gosta dele mais do que do Wolverine. Eu até tive a minha fase Gambit no ano de 1994, que foi o ano que eu comecei a devorar quadrinhos de heróis. Eu era fã do Gambit. Eu queria ser o Gambit, mais do que o Wolverine ou o Batman. Mas enfim, Gambit foi esquecido. Fizeram 3 filmes dos X-MEN, introduziram personagens bananas como o Ciclope e nada de Gambit. Agora, finalmente com o X-MEN 4, parece que vão focar somente personagens realmente interessantes. Wolverine e Gambit. Tava na hora. Mas tipo, a Vampira bem que podia ser gostosona igual ela era nos anos 80, não é?


Em terceiro lugar, a Flora nada tem a ver com o Gambit, mas resolvi economizar post e fazer uma montagem tosca. E o que tenho a dizer sobre a antagonista desta novela blockbuster? Só posso dizer que ela é anos 80. Não que ela seja gostosona como a Vampira, mas ela tá muito bem pra idade dela e considerando que ela já teve filho, câncer e é casada com o Ciro Gomes. Ela me lembra os vilões de antigamente. Os vilões que riam de suas próprias maldades com um estrondoso BUA HA HA HA HA HA. Vilões maniqueístas e desumanizados. Vilões que se elogiam chamando uns aos outros carinhosamente de odioso, horroroso, terrível, ou coisa assim. Algo como o Super-Homem Bizarro, um dos arqui-inimigos das antigas do Homem de Aço, que por sua vez antecede os anos 80 do século passado. Enfim, por mais que tentem colocar algo ali, Flora não tem sentimentos, pois ela é como o Esqueleto ou o Mum-, que nada mais querem do que derrotar os heróis, fazer maldade e dominar o mundo. Por quê? Porque são maus, oras.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cena no beco

Este é um desenho que eu fiz na última madrugada utilizando apenas Tablet e Photoshop enquanto a minha internet insistia em não funcionar. Chama-se... bom, o título do post já diz.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Big Blogger Brasil


Hoje tem início o tão esperado programa televisivo BBB, o Big Brother Brasil. É um programa muito polêmico e criticado, mas que não pode ser desmerecido, pois consegue uma audiência extraordinária durante seus 3 meses de duração. Até os pseudo-intelectuais que dizem não assistir essas porcarias, sabem os nomes de cada participante. Daí, quando querem comentar algum fato que aconteceu na casa, dizem coisas como: "Eu estava zapeando e vi acontecer tal coisa no BBB" ou "Eu estava passando pela sala, meu pai estava assistindo, e eu vi...". Mas muitos dizem "Não que eu assista".


Mas enfim... é melhor esperarmos o programa começar para comentarmos mais. O que vou contar é que mandaram umas fotos minhas para a aprovação de umas vinhetas do BBB, onde não apareceria meu rosto, tendo um monitor em seu lugar. Mas meu corpinho não foi aprovado. Acho que eu teria que malhar mais para fazer parte do BBB. Big Bomba Brasil?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

5 Personagens Favoritos de HQ

Eu estava visitando um blog de Quadrinhos, o Mais Quadrinhos, e resolvi responder um post que perguntava aos leitores quais os seus personagens preferidos de HQ. Acho que foi o comentário mais longo que já fiz em um blog, então resolvi transformá-lo em Post aqui e perguntar aos meus leitores, que não são especificamente público de quadrinhos, mas que poderiam contribuir com essa enquete.
Enfim, os meus 5 personagens preferidos de Histórias em Quadrinhos (é claro que haverá injustiças, pois deixarei grandes nomes de fora) são:
1.Batman
A obra completa dele é foda. Nos quadrinhos é um personagem extremamente bem construído com personalidade complexa e existe também toda uma rede de relacionamentos à sua volta, a cidade, os policiais e bandidos, os amigos e parentes, os desafetos, a empresa... é um mundo todo que foi criado ali. E acho que a melhor adaptação do personagem fora dos quadrinhos está no desenho Liga da Justiça, onde mostra ele se relacionando com os outros. Eu também citaria o Duas-Caras nesta lista, mas vou deixar ele incluso neste primeiro lugar de Batman.
2.Groo
O bárbaro errante de Sérgio Aragonés é sensacional. Através de um protagonista ingênuo e ignorante, ele constrói uma obra que nada mais é do que uma crítica social extremamente refinada.
3.Níquel Nausea
Eu sempre defendo que um bom roteiro é mais importante do que um bom desenho... mas Fernando Gonsales quebra as minhas pernas mostrando que as vezes o desenho tem o poder de dizer tudo. Mesmo quando aparentemente não há piada, somente olhar o desenho dele já me faz rir.
4.Wolverine
Foi o primeiro personagem que li após ler Turma da Mônica durante toda a minha infância. Pela primeira vez pude descobrir a existência um anti-herói, Um mocinho que não era tão bonzinho assim e que as vezes fatiava os inimigos.
5.Drunna
A musa de Serpieri não podia ficar de fora dessa lista por sua importância na minha fase de adolescente onanista.
E vocês? Quais são os seus preferidos?

domingo, 11 de janeiro de 2009

Che Guevara Feio?


Existe um blog onde as pessoas enviam fotos, montagens, desenhos e afins do Che Guevara para serem publicados... só que ele tem que ser feio. A definição de beleza é uma coisa muito abstrata e pessoal. Deste modo, tentei produzir um Che Feio pra enviar ao blog. Sem referências em mãos, o primeiro ficou mais parecido com o Fidel e o segundo não ficou propriamente feio. Talvez o dono do blog até aprovasse, mas não passou pela minha auto-crítica e portanto permanecerá aqui no Pseudo Artes.

http://chefeio.wordpress.com

sábado, 10 de janeiro de 2009

Blogs Autistas Versus Blogs Esquizofrênicos

Eu vejo por aí alguns blogs que caminham em uma determinada direção com forma e conteúdo muito bem definidos. Um foco extraordinariamente rígido. Fazendo sucesso ou não, eles tomam um rumo onde seu autor destrincha todas as suas possibilidades ao máximo, explora todo o seu potencial, já que não pode sair daquilo. Alguns outros, como o meu, sofrem de uma certa esquizofrenia. Meu blog não é um blog de piadas, nem de política, nem de quadrinhos, nem um diário pessoal, nem de filosofia, nem de cinema, nem de nada disso... mas de tudo ao mesmo tempo. É por isso que agora, sem nenhum motivo específico, não vou falar da guerra no Oriente Médio ou do Obama sucedendo o Bush. Não vou falar de filmes novos ou velhos e nem de peças de teatro na cidade de São Paulo. Não vou falar da novela fenômeno A favorita e nem do fenômeno trash Os Mutantes. Não vou falar de Marxismo e nem de Existencialismo. Não vou falar o que fiz hoje e nem na semana passada. Apenas vou postar um esboço feito na Tablet.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Selo Dardos na minha cabeça



Fui indicado pra mais um selo, meme ou seja lá como isso se chama. Enfim, se chama Prêmio Dardos. Deve ter esse nome porque algum blogueiro arremessa vários dardos em outros blogueiros. Aí o blogueiro atingindo, pra revidar, atira os dardos na cabeça de terceiros. Quem me acertou foi o Juliano Jacob do blog Gavetão Fuçado.

Bom... agora tenho que me vingar... e aí estão as próximas vítimas he he he :
Só esses tá bom?

Qual a utilidade do Twitter?


Eu ainda não consegui entender qual a utilidade do Twitter, como funciona, como as pessoas conseguem perder tanto tempo lá... mas quem sou eu pra julgar, ? Tenho Orkut, Blog e afins... Não sei direito o que é o Twitter... é um mini-blog? um mini-site de relacionamentos? Não sei mesmo... aí fui procurar em um dicionário virtual a definição pra palavra twitter. A palavra não foi encontrada, então tentei twit e ei que o resultado deu twit = idiota... Então o que seria o Twitter? Um idiotizador? Talvez... mas qual mídia não é?
Para quem não acredita, eis o link com o resultado da consulta: http://www.tiosam.net/dicionarioENPT.asp?palavra=twit
E quem quiser ser meu amiguinho lá no twitter, acesse http://twitter.com/paulomuzio, pois ainda estou aberto para que me convençam do contrário.

Propaganda tocante

Para quem tem ou apenas gosta de cachorrinhos, essa propaganda é emocionante... Olha só a interpretação do cachorro. Deixa metade do elenco de A Favorita no chinelo. No caso de Malhação, essa cifra até aumenta. É claro que não vou nem citar Paulinho Vilhena ou atores de novelas como Os Mutantes. Mas enfim... o cachorrinho dá show. Só fico um pouco encucado tentando entender... O dono do cachorro morreu... beleza. O cachorro tá lá. Ficou triste. E a parte do dono que continua viva qual é? O cachorro? O fígado, rim ou qualquer outro órgão que o homem que passa na rua esteja carregando? Os dois? Ou será que o cachorro carrega algum órgão humano? Enfim... é tocante.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cor original dos homens maus da tablet

Aqui vai o desenho com as cores originais... não sei o porquê, mas o blogger está mudando as cores do desenho durante o processo de upload... vai entender...


Homens com cara de mau na Tablet

Hoje fiz a minha primeira experiência com a minha Tablet... A outra era da Dani. Fui esboçando livremente e foi saindo um monte de homens com cara de mau. Eu até pensei em pintar um céu estrelado, mas homens com cara de mau sob um céu estrelado iria soar meio gay.

Só não entendi o que aconteceu com as cores, que originalmente não eram essas... ficaram parecendo zumbis ha ha ha

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Maísa, Maysa e a Teoria da Conspiração


A minissérie (opa, já utilizando a nova ortografia) Maysa começou nesta segunda-feira (aqui o hímen, digo, o hífen, fica). Fico pensando qual a utilidade dessa nova minissérie da Globo que fala de uma cantora já meio que esquecida e ainda mais escrita pelo mala do Manoel Carlos, Maneco para os íntimos. Nossa, como acho chatas as novelas dele... tudo igual. Sempre bossa nova, casos de família, relacionamentos, intrigas, preconceitos... sempre a mesma ladainha. Coisa de menininha. Enfim... tem quem goste. Lembrei que Maysa, apesar da grafia diferente, é o mesmo nome da mini-apresentadora do SBT, canal concorrente.
Fiquei aqui divagando...

Conclui que tudo não passa de uma grande jogada de marketing para vencer a concorrência do fenômeno (não aos meus olhos) infantil. Antigamente, quando se falava no nome Maysa, lembrava-se da cantora. Hoje em dia, a cantora está esquecida porque quando se fala Maísa (e não importa a grafia, porque o som é o mesmo) nós lembramos na menina prodígio que dá dinheiro ao Silvio Santos. A Globo não poderia ficar pra trás e se uniu a Jayme Monjardim, que além de ser um renomado diretor da Globo, também é um dos herdeiros dos Matarazzo, família tradicional que domina São Paulo (o Brasil... e quem sabe o Mundo) há anos. Enfim, Jayminho, que não é o carteiro, uniu suas forças e recursos ao da grande emissora e pronto. Está destruindo o nome da pequena prodígio e reconstruindo o nome de mamãe. Está tomando o que é seu de direito. E a Globo está tomando de volta o seu espaço.

Eu sei, eu sei. As vezes eu adoro uma Teoria da Conspiração. Mas, acontece. Veja só. Por um momento na história do nosso Rock Nacional, um Dinho apareceu e roubou o nome de outro Dinho. Na minha opinião esse segundo Dinho era mais talentoso. Mas infelizmente o primeiro Dinho sabotou o avião do segundo, o que acabou em tragédia. Hoje em dia, o Dinho original (e menos talentoso) reina soberano. Não deixou que outro usasse seu nome.

Joguinho de Blogueiros

A moça que se identifica pela alcunha de FRX do blog Exoticlic me linkou para um desses negócios que eu nunca participei... acho que se chama Meme... mas enfim, ela me linkou e agora eu tenho que seguir as regrinhas e linkar outras vít... quer dizer, outros blogs he he he


Esse negócio tem algumas regras, que são as seguintes:


1. Linkar a pessoa que te indicou.
2. Escrever as regras do meme em seu blog.
3. Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
4. Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
5. Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
6. Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.


Enfim... o que dizer de mim na madrugada?


1. Tenho cabelo comprido batendo na bunda, mas não é promessa, não sou metaleiro, não sou testemunha de Jeová, não sou mulher e não sou travesti. E estou com uma toalha enrolada na cabeça porque acabei de sair do banho.


2. Uso papete com meia a maioria do tempo. Adquiri este hábito por conta de uma unha encravada. Já estou curado e ultimamente até tenho conseguido usar tênis, mas minha preferência ainda é papete com meia.


3. Toco contrabaixo, mas na minha casa não largo o violão. Toco sempre as mesmas músicas. Suspicious Minds do Elvis Presley é a número 1 do meu repertório.


4. Sou ator e músico... mas odeio musicais.


5. Não fumo e não bebo... tenho asco de drogas, principalmente cerveja. Não gosto da inconveniência e nem do papo furado de ébrios. Viajar é um estado de espírito e não uma intervenção química.


6. Sou humilde e acredito que todo mundo deve ter a chance de mostrar seu potencial... mas muitas vezes me arrependo de dar trela pra Zé Povinho.


E os indicados são (em ordem alfabética):


Prontinho... dever cumprido he he

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ilestina ou Pasrael?


Peguei o jornal Folha de São Paulo de hoje e vi na capa uma daqueles mini blocos de texto anunciando uma coluna sobre a guerra entre Israel e o Hamas e achei interessante. Fiquei um pouco surpreso pelo fato da coluna se encontrar no caderno Ilustrada, geralmente destinado à cultura e às artes. Mas tudo bem. João Pereira e Coutinho inicia seu texto "Mudar as palavras" falando que todo mundo tem uma opinião sobre o Conflito Israel-Palestina, que alguns têm a petulância de querer "ensinar" soluções sobre esse conflito que segundo ele dura 60 anos (acho que é mais, hein? Eu diria séculos... mas enfim...) e que não gastaria seu latim tentando convencer nenhum leitor sobre quem tem ou não tem razão nesse conflito.
Em seguida, o autor começa a contar uma história sobre um conflito imaginário entre Brasil e outros países da América do Sul. Depois pede que mudemos os nomes dos países e transportemos a fábula para a realidade atual, no Oriente Médio. Resumindo, João Pereira Coutinho defende Israel nesta ofensiva. Tudo bem.... é sua opinião... todo mundo tem uma. O problema é como ele termina a coluna:

"E tirem suas conclusões.
A ignorância tem cura. A estupidez é que não."

Quanta arrogância. Quer dizer que todo mundo que tem a opinião contrária à dele é estúpido ou ignorante? E quem ainda quiser se redimir e trocar de opinião deixa de ser ignorante, mas quem mantiver sua opinião é porque é estúpido? Me pareceu até um líder religioso dogmático discursando ou mesmo o próprio Messias. "Eu sou o caminho para a verdade, salvação e blá blá blá". Não sei se esse cara é judeu, mas com certeza é fundamentalista... mas afinal, quem não é?

domingo, 4 de janeiro de 2009

Já de vorta...

De vorta do Pantaná, e já cus meus acentu de vorta, torno a postá nesse trem. Parece até que cum catapora de tanta picada de mosquito. Eles num me deram trégua. Mas enfim, ainda sem as fotos aqui e deu preguiça de editar os vídeos... então fiquem com o mosquito mesmo...



E chego aqui em Sampa e vejo na capa do jornal a invasão de Israel na Faixa de Gaza. E começo a fazer conexões... sempre depois de uma crise obscura aparece uma guerra... e a história se repete... a Condolesa lá, dos EUA, tava falando de um cessar fogo sustentável... Mas o que raios é um cessar fogo sustentável? "Olha amiguinhos, continuem comprando minhas armas, mas tentem não matar muita gente, tá?" ... Todo abrir fogo é insustentável. E o sucessor negão tá calado, porque disse que apenas 1% dos americanos se preocupa com a política externa... dãr... que americano é burro, todo mundo sabe, agora, dar uma de João-sem-braço logo no começo? Que coisa feia, hein Obama? É por isso que prefiro os Republicanos que fazem a merda abertamente, enquanto os Democratas fodem com as pessoas e depois doam a vaselina e ainda fazem um carinho... É... essas coisas me revoltam. Mosquito neles....