Sexta-feira. Véspera de feriado. A chuva torrencial acompanhada de uma tempestade de raios, relâmpagos e trovões derruba árvores e a energia elétrica na repartição pública. Com certeza a cidade já está alagando. O relógio marca 14h e os funcionários ainda estão retornando do almoço. Servidores públicos já tem uma péssima fama de não trabalharem, mas sem luz e telefone, fica difícil não fazer jus. O dia vai passando e a energia não retorna. Por volta das 16h30, alguns funcionários vão procurar a chefona da repartição para pedir dispensa para não ficarem até as 18h no escuro. A chefe, indicada política para cargo de confiança, já tinha passado quatro anos neste cargo. Passadas as eleições, posse de novo governador e novo secretário, ela soube os egos certos os quais tinha que massagear, os sacos certos os quais tinha que puxar e os pintos certos os quais tinha que chupar. Ficou mais quatro anos. Disse que a nova gestão seria diferente. Mas ao ser procurada pelos seus funcionários que buscam uma luz na escuridão, desaparece. Sim, a chefona zarpa. Abandona o barco. Vai embora e não dispensa ninguém. Os funcionários públicos têm que ficar até as 18h cumprindo o expediente no escuro porque a máquina de ponto possui gerador. Pois é. A nova gestão começa mal. Chefe que é chefe... é escroto.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
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Arrasou, como sempre!
ResponderExcluirDepois nós somos ditadores.
ResponderExcluirIsonomia nesse lugar é só para um lado.
Pois é. Todo chefe é escroto, mas nem todo escroto é chefe. Hehehehe
ResponderExcluirEssa de puxar os sacos certos e mamar as bengas certas para mais quatro anos é de velha. Ele será promovida de puxa-saco para lustra-bago. Hehehehe
Quem sabe, faz.
ResponderExcluirQuem não sabe, é chefe!
putz será que eu sou escrota?
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