quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tudo meio meia boca


No último ano da minha terceira década de vida começo a retomar velhos anseios. A mesma pressa juvenil de desenvolvimento e conquista imediata toma conta da minha corrente sanguínea. A consciência de que o que faço poderia estar melhor, transborda. E com um passo de cada vez se retomam velhos caminhos. O que vem fácil, vai fácil. E o que se alicerça de maneira sólida corre menor risco de ruir.

Desenho, pintura, interpretação, atuação, dublagem, redação, poesia, música, canto, composição, expressão total que emana do artista. Um lápis, um pincel, um violão, uma folha de papel... a vontade. A atitude. A transgressão.

As tecnologias. A ciência defasou alguns e catalisou o processo de outros. A forma de desenvolvimento mudou, mas os processos políticos continuam os mesmos. Os mesmos a serem dominados. Os mesmos a serem transgredidos pelo artista. E só entrando nesse paradoxo é que se saí da mediocridade.

Um comentário:

  1. lindo! quero ver vc produzindo cada vez mais e mais e mais e mais e mais

    http://www.youtube.com/watch?v=deG9z83w0Yg

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