Finalmente terminei de ler o meu segundo livro de 2009. É claro que não conta quadrinhos, jornais e afins. Não desmerecendo, mas apenas segmentando, da mesma forma que não contam peças de teatro, filmes, balé e outras manifestações artísticas e de entretenimento.
Foi um pouco penoso ler a biografia de William Shakespeare. Li em doses homeopáticas a obra do polivalente Bill Bryson, começando no final de Janeiro e terminando ainda hoje. menos de 200 páginas em mais de dois meses... que vergonhoso. Mas pera lá, era um livro de conteúdo. História misturada com linguística e metalinguagem e investigação acadêmica, pesquisa, literatura... pare o mundo que eu quero descer. Não é qualquer um que lê um livro desses por livre e espontânea vontade, então palmas pra mim.
Em "Shakespeare - A vida é um palco - Uma biografia", o autor mostra a sua imensa capacidade de discorrer sobre o nada, afinal, pouco se sabe sobre a vida do maior escritor de língua inglesa, o bardo, o maior dramaturgo de todos os tempos. 90% do que se sabe sobre ele é suposição. Seria ele mulherengo? Ou seria gay? Teria ele mesmo escrito suas peças? Como era o rosto de William Shakespeare? Nada se sabe, porque a obra é mais importante do que o criador.
P.S. Se eu demorei mais de dois meses pra ler o livro, a ilustração acima foi rabiscada em menos de dois minutos.
E eu ainda com meu Alquimista...
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