segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Janeiro no cinema

O ano acabou de começar e fui ao cinema duas vezes neste mês de Janeiro. A primeira foi domingo passado, e a segunda foi este domingo agora. Normalmente vou a um cinema que está sempre vazio por ser um pouco afastado da badalação, mas parece que as férias escolares, ou algum outro motivo que desconheço, fez com que aparentemente todos descobrissem esse meu refúgio "cinelósfico" e lotassem as salas. Espero que seja só por enquanto. Odeio cinema lotado, filas para comprar, não conseguir escolher lugares bons, ter cabeças na minha frente e ainda ter que ouvir o zumzumzum as pessoas que não têm respeito e acham natural papear durante a exibição. Apesar da lotação, pude assistir aos filmes confortavelmente e sem interrupções desagradáveis, exceto as idas ao banheiro ocasionadas pela ingestão do refrigerante de um litro, necessário para aplacar a sede proporcionada por uma pipoca tamanho família. Mas vamos à critica:


O dia em que a Terra Parou.
Este é a refilmagem de um clássico que sempre passa na televisão de madrugada, mas infelizmente nunca consegui assistir inteiro para ter um parâmetro de comparação. Quanto ao novo, posso dizer que o filme, enquanto assistimos, parece caminhar no rumo certo. Uma história de ficção científica com pontos de criatividade no enredo em harmonia com as novas tecnologias que nos proporcionam belos efeitos especiais, além de uma contextualização interessante com a conhecida política contemporânea dos EUA e discussões sobre sustentabilidade e ecologia. Enfim, parece que tudo está indo na direção certa e que teremos um grande clássico. Mas de repente, o filme acaba. E nos deixa apenas com uma lição "não destruamos o planeta" como moral.


O curioso caso de Benjamin Button.
Uma idéia extremamente interessante. O filme conta a história de um homem que nasce velhinho e vai rejuvenescendo ao passar do tempo. A história é muito bem contada, com trilha sonora tocante e muito bem sintonizada com lições de moral emocionantes. Mas parece que não há mot. Não há início meio e fim. Há apenas uma situação que não muda. Totalmente previsível. O herói não busca nada. Não há batalha, não há objetivo. Há uma passividade previsível que faz com que o filme, apesar de lindo, seja vazio. Muita forma, muitas cores... mas nenhum conteúdo. Aparentemente é uma obra de arte diferenciada, mas incapaz de transformar o espectador.

3 comentários:

  1. E aquela pipoca tava esfarelada..e tenho dito!

    Bjo!

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  2. não li as críticas, quero ver os filmes primeiro, ok?! adoro cimena vazio, como sou professora tenho desconto em qq dia, então custumo ir as terças! delícia!!

    te indique pra mais um meme! isso não pára nunca??? hauhauhuaha

    beijo

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  3. adorei a parte das observaçoes
    hahaha muito legal

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