domingo, 2 de outubro de 2011

Coro


Aproveitando o contexto do Rock in Rio e o último dia de evento, vou falar sobre uma coisa que me irrita em shows de música: quando o artista canta e a platéia completa com algo que não está na letra, mas que o grande público se apropriou e criou como anexo. Acontece, por exemplo, com a banda Kid Abelha, que canta "fazer amor de madrugada" e o público completa "em cima da cama, debaixo da escada". Mas esse caso pra mim não é tanto problema, pois acho essa banda em questão meio chatinha, então é difícil eu assistir algum show deles ou que se toque música deles. Mas aí vem a música "É proibido fumar" do grande Erasmo e que também é tocada por uma banda que eu gosto, o Skank. Aí vem o público e completa "maconha". É de uma juvenilidade adolescente. É... acho que já estou ficando velho. A gente começa a tomar mais consciência e quando se canta "Que país é esse" a galera vem e completa "É a porra do Brasil". Porra? Então cai fora, desgraçado. Vou terminar parafraseando o Roger Moreira do Ultraje a Rigor. A terra é uma beleza. O que estraga é essa gente F.D.P.

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