sábado, 29 de outubro de 2011

Auto plágio

Vou autoplagiar o texto que escrevi pra Lomography sobre a viagem ao Jalapão, no Tocantins. Como o texto não foi originalmente escrito para o Pseudo Artes, a linguagem talvez não seja a mais adequada ao blog. Só espero que o autor do texto não me denuncie. Segue abaixo com algumas fotos:


Circuitos turísticos não tão conhecidos pelo grande público podem oferecer um grande diferencial na hora de viajar. Assim é o Jalapão, no interior do Tocantins e coração do Brasil. Localizado no meio do cerrado, próximo às fronteiras com os Estados da Bahia e do Piauí, a aridez desértica se encontra com uma riquíssima biodiversidade. Desse paradoxo, no meio de um solo arenoso nascem variedades de espécies e seus respectivos frutos, como o pequi, o buriti, o cajú ou o delicioso cajuí. A flora também é muito rica e é possível até avistar o belíssimo urubu-rei e casais da quase extinta arara azul.

As atrações são muito distantes uma das outras e o acesso é extremamente difícil, então é preciso estar munido de um veículo com tração 4×4 e um guia que não precise de GPS. Isso pode sair não muito barato.

Quilômetros de estradas tortuosas e esburacadas, ora de terra ora de areia, devem ser atravessadas para se chegar às belas cachoeiras, rios e nascentes, além de espetaculares formações rochosas, como a Pedra Furada, e as Dunas que formam um belo Oásis no meio do cerrado.

Neste lugar do interior do país, esquecido pelas autoridades, se encontra a comunidade quilombola Mumbuca. Descendentes de índios e negros, seus habitantes produzem arte com o Capim Dourado, produto legítimo da nossa terra e que já está até sendo exportado.







Nenhum comentário:

Postar um comentário