
Duas semanas atrás fui assistir ao filme 127 Horas, que conta a história do aventureiro que ficou preso em uma rocha lá pros lados dos Grand Canyons, passou fome e sede e teve que cortar o próprio braço para sobreviver. Nas reportagens, diziam que muitas pessoas passavam mal nas exibições por causa das cenas fortes. Eu não queria ter ido ver o filme, mas fui. E acabei me envolvendo com a narrativa que vai te preparando até o momento do clímax, que é a hora que ele tem que cortar o próprio braço. E não é que neste momento alguém passa mal no cinema. Uma mulher pede ajuda, outra pede socorro, um fresco começa a ter um ataque epilético ou uma convulsão, pedem para acender as luzes e chamar os bombeiros. Procuraram até por um médico, mas só tinha um veterinário na platéia para conter os animais. É instaurado o caos no momento mais importante do filme. Acabaram com a minha experiência. Tudo porque um frango passou mal com as cenas fortes e todo mundo ficou desesperado. Bom, quase todo mundo. Eu tentei manter o máximo de foco na tela do filme para não perder a cena. Na única olhadinha que dei pra trás, vi uma mãozinha tremelicando. E passada a convulsão, o mala não quis sair do cinema. Depois de ter estragado a minha sessão, ele quis assistir o filme até o final. Porra, meu... se não aguenta, vá ver A Pequena Sereia.
Se isso acontece comigo, eu peço meu dinheiro de volta. Já fiz isso quando rolou uma briga numa sessão de Sin City. Meu direito de ver um filme em paz é sagrado.
ResponderExcluirAbraço
Solidário... Mas não ficou sem experiência, só foi diferente da que imaginava.
ResponderExcluirhttp://costabbade.blogspot.com/2011/02/o-diario-sem-memoria-o-parentese.html
Coisa de cinema... a narrativa é hilária.
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