quarta-feira, 2 de março de 2011

Estômago


Duas semanas atrás fui assistir ao filme 127 Horas, que conta a história do aventureiro que ficou preso em uma rocha lá pros lados dos Grand Canyons, passou fome e sede e teve que cortar o próprio braço para sobreviver. Nas reportagens, diziam que muitas pessoas passavam mal nas exibições por causa das cenas fortes. Eu não queria ter ido ver o filme, mas fui. E acabei me envolvendo com a narrativa que vai te preparando até o momento do clímax, que é a hora que ele tem que cortar o próprio braço. E não é que neste momento alguém passa mal no cinema. Uma mulher pede ajuda, outra pede socorro, um fresco começa a ter um ataque epilético ou uma convulsão, pedem para acender as luzes e chamar os bombeiros. Procuraram até por um médico, mas só tinha um veterinário na platéia para conter os animais. É instaurado o caos no momento mais importante do filme. Acabaram com a minha experiência. Tudo porque um frango passou mal com as cenas fortes e todo mundo ficou desesperado. Bom, quase todo mundo. Eu tentei manter o máximo de foco na tela do filme para não perder a cena. Na única olhadinha que dei pra trás, vi uma mãozinha tremelicando. E passada a convulsão, o mala não quis sair do cinema. Depois de ter estragado a minha sessão, ele quis assistir o filme até o final. Porra, meu... se não aguenta, vá ver A Pequena Sereia.

3 comentários:

  1. Se isso acontece comigo, eu peço meu dinheiro de volta. Já fiz isso quando rolou uma briga numa sessão de Sin City. Meu direito de ver um filme em paz é sagrado.
    Abraço

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  2. Solidário... Mas não ficou sem experiência, só foi diferente da que imaginava.

    http://costabbade.blogspot.com/2011/02/o-diario-sem-memoria-o-parentese.html

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  3. Coisa de cinema... a narrativa é hilária.

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