Não sei direito, mas sinto que fui levemente recriminado por escrever no blog durante o expediente. Então estou aqui, na madrugada de sábado para domingo, fora do horário de expediente... escrevendo no blog. Mas seria certo permitir que minha criatividade, ainda que escatológica, fosse tolhida por um princípio moral de que o expediente deve ser utilizado apenas para o trabalho? Até que ponto o trabalho em uma repartição deixa de ser um bem público e se torna algo pessoal? Até que ponto o trabalho em uma empresa deixa de ser voltado ao lucro da empresa e se volta ao trabalhador?
Machado de Assis era funcionário público. Tenho certeza que ele escrevia no trabalho. Também tenho certeza que as composições escatológicas de Rogério Skylab surgiram durante o expediente no Banco do Brasil. Só o Chico Xavier que trabalhava de dia e escrevia/psicografava seus livros de noite. Resultado? Ficou quase cego e morreu com a saúde bem debilitada. E como não tenho vocação para mártir... continuo com a minha cruzada inquisidora de arrepiar os cabelos de qualquer Paulinho da Força, que coincidentemente, vi hoje no Shopping Paulista.
Machado de Assis era funcionário público. Tenho certeza que ele escrevia no trabalho. Também tenho certeza que as composições escatológicas de Rogério Skylab surgiram durante o expediente no Banco do Brasil. Só o Chico Xavier que trabalhava de dia e escrevia/psicografava seus livros de noite. Resultado? Ficou quase cego e morreu com a saúde bem debilitada. E como não tenho vocação para mártir... continuo com a minha cruzada inquisidora de arrepiar os cabelos de qualquer Paulinho da Força, que coincidentemente, vi hoje no Shopping Paulista.